domingo, 6 de março de 2011

Mon désir n’a pas de fin

Como pode acontecer,
Para em tão pouco tempo,
O meu corpo eu perder?

Antes meu desejo estava logo ali,
Hoje: Mon désir n’a pas de fin
C’est la vie

Como é bom sentir passar,
As horas junto a ti,
Te dou o meu momento,
Para somar ao que dás a mim.

Ah, como fico tolo,
Ao teu lado se encontrar,
Se falo sobre trabalho,
Na última frase já estou a te elogiar.

Se tudo isso tem um nome,
Prefiro não dizer,
Pois dizem os sábios no assunto,
No início, devemos o jogo esconder.

Logo, deixo em aberto,
O que vem em sua imaginação,
Será isso ou aquilo?
Nego, até a última ocasião.

Robson Lopes